Pais são presos suspeitos de quebrar braço e ferir criança de 3 anos em SP
Conselho Tutelar foi acionado e está tomando providências sobre o caso.
Menino de três anos está em observação na UTI da Santa Casa de Santos.
Pais são presos suspeitos de maus tratos contra criança (Foto: Givanilse dos Santos/Arquivo Pessoal)
Em entrevista ao G1, o conselheiro tutelar Givanilse dos Santos revela que a avó do menino procurou primeiro a Polícia Militar, relatando as agressões. Assim que confirmou a denúncia, a PM acionou o Conselho Tutelar. “Fiquei sabendo do caso porque a PM entrou em contato comigo. A avó procurou a polícia, relatou o caso e solicitou ajuda. Ela dizia que a criança estava sofrendo maus tratos e violência por parte do pai e da mãe. Como a situação envolve uma criança, eles preferiram acionar o Conselho. Me contataram e eu fui até o local. Chegando lá, vi a criança no colo do pai e pedi para que a passasse para o colo da avó. Quando a criança levantou a blusa, vi várias marcas, escoriações e machucados. Com isso, o menino foi levado direto ao Pronto Socorro do bairro Humaitá”, conta.
Menino de três anos tinha ferimento por todo o
corpo (Foto: Givanilse dos Santos/Arquivo Pessoal)
O menino teve inúmeras lesões, detectadas depois dos exames feitos pelos médicos. Por conta da gravidade dos ferimentos, a criança está em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de Santos. “Foi detectada uma fratura no braço esquerdo, que está quebrado na altura do rádio. Conversei com a médica e realmente o caso é delicado, há machucados novos e antigos, os maus tratos parecem ser constantes. Ele tem escoriações, marcas de mordidas, queimaduras e a fratura no braço. Ele foi levado para a Santa Casa e, após exames mais detalhados, havia uma suspeita de hemorragia interna. Ele foi direto para a UTI, está em observação e sendo medicado”, diz o conselheiro.
Criança estava com o braço quebrado
(Foto: Givanilse dos Santos/Arquivo Pessoal)
Enquanto isso, a criança ficará sob a guarda da avó materna. “Não tenho o poder de transferência de guarda, mas com o crime de responsabilidade, é possível afastar a vítima dos possíveis agressores. Passei o termo de responsabilidade para a avó e a situação será essa até que o Judiciário se manifeste”, conclui o conselheiro.
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